2010/01/05

ÓBIDOS: A VILA NATAL

Óbidos. Vila de história e de tradições. Vila de um vasto património de arquitectura religiosa. E de vestígios históricos. E monumentais. Óbidos. Vila de reis. E de rainhas. Vila de descanso. E de repouso. Óbidos. Local de preferência. Para descanso. Ou para refúgio… das desavenças da Corte.
Ah sim! A Corte... D. João IV. D. Luísa Guerra. D. Pedro II. D. Maria I. D. Leonor. D. Catarina de Áustria. D. Carlos. Eis alguns dos monarcas e gente da realeza que aqui vieram. E que aqui deixaram, de uma forma ou de outra, as suas marcas. Os seus sinais. As suas crenças.
Óbidos. Vila que remonta ao século I. Que remonta à cidade de Eburobrittium. Romanos. Visigodos. Árabes. Quantos povos mais terão marcado a sua presença por estas paragens? Não importa. Tudo quanto é útil saber-se é que o ano de 1148 marca a sua tomada aos mouros. Óbidos. Vila doada por D. Afonso II à Rainha D. Urraca, em 1210. Vila objecto de primeiro condado, instituído em 1636. Óbidos. Que veria, ainda, as suas muralhas restauradas em 1217. Por ordem de D. João IV. Óbidos. Um local onde a história e o contemporâneo se cruzam. E se anulam. Óbidos.

© Manuel Fontão

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