Numa sala repleta de gente bonita e no meio de tantas caras conhecias, a 17ª Edição do festival O CURTAS DE VILA DE CONDE procedeu ontem à noite à tão ansiada atribuição de prémios.
Mas não se pense que a questão se circunscreveu, apenas, a um mero gesto protocolar. Antes da cerimónia, e para gáudio dos presentes, lá estava o lendário Manoel de Oliveira para apresentar o famigerado ROMANCE DE VILA DE CONDE, tal como havia prometido o ano transacto. Foi lindo!...
Assim, e após este momento de rara beleza, ficou-se, finalmente, a saber, o filme premiado na competição nacional: “CANÇÃO DE AMOR E SAÚDE”, de João Nicolau – um filme rodado na cidade do Porto, no percurso que vai da Boavista ao Museu de Serralves e que conta a história de João, empregado de comércio que, um dia, toma a decisão de se ausentar do serviço para gastar moeda atrás de moeda na “máquina do amor”. No meio de tudo isto, referência para Marta do Monte, uma estudante de Belas-Artes e que é portadora de uma rara encomenda…
Por outro lado, o prémio “Cidade de Vila do Conde” viria a ser atribuído ao filme A HISTÓRIA DA AVIAÇÃO, de Balint Kenyeres, uma co-produção franco-húngara.
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